ORDEM HYMENOPTERA

ETIMOLOGIA 

Do Grego Hymen = Membrana + Pteron = Asas 






DIVERSIDADE
Os Hymenopteras estão entre os animais dominantes nos ecossistemas terrestres (em número de espécies, número de indivíduos, e até biomassa). É uma das quatro megaordens de insetos, juntamente com Diptera, Coleoptera e Lepidoptera. Somente de himenópteros, são conhecidas cerca de 115.000 espécies, mas, segundo estimativas, podem existir de 600.000 a 1.200.000 espécies.


 ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO
Abdome pendunculado (na maioria), quatro asas membranosas, sendo as anteriores muito maiores que as posteriores; antenas menores do que o corpo; geralmente apresentam aparelho bucal mastigador, sendo que as abelhas são exceção, possuindo aparelho bucal lambedor.


CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS
Holometábolo: ovo, larva, pupa, adulto.
Possuem olhos extremamente desenvolvidos podendo ser formados por milhares de omatídeos (simples ou ocelos). O aparelho bucal é do tipo lambedor (nas abelhas) e mastigador nos demais. Em geral, irá possuir o tórax mais largo que o abdome, com pernas ambulatórias ou coletoras ( no caso das abelhas).
peças bucais têm mandíbulas e as seções basais do lábio e maxila estão unidas lado a lado, com uma dobra transversa perto dos 1/3 basais Geralmente, o abdome aparente (metassoma) é ligado ao tórax aparente (mesossoma) por uma conexão muito estreita ("cintura de vespa").
4 asas membranosas, onde as posteriores são menores que as anteriores. Algumas são ápteras, isso vai depender da casta em que ela se encontra, como nas formigas. Possuem o ovipositor muitas vezes transformado em ferrão, que estão associados as glândulas de veneno.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
 Desempenham funções ecológicas vitais para os ecossistemas. 
Vespas predadoras e parasitoides controlam as populações de insetos fitófagos, impedindo que estes aumentem drasticamente em número, o que poderia causar redução da biomassa vegetal. Abelhas e também vespas estão entre os principais insetos polinizadores, responsáveis pela reprodução de grande parte das espécies de plantas. Formigas desempenham diversas funções nos ecossistemas, como predação, ciclagem de nutrientes e dispersão de sementes. Há ainda vários grupos de himenópteros fitófagos, alguns dos quais são importantes pragas agrícolas.

PRINCIPAIS AMEAÇAS
Os principais predadores desta ordem são os anfíbios, repteis e pássaros. 

REFERÊNCIAS 
http://www.insecta.ufv.br/Entomologia/cien/sistematica/resumo/comuns.html
http://biofisicando.blogspot.com/2010/03/visao-das-abelhas.html
http://insecta2010.blogspot.com/2010/06/hymenoptera.html





ORDEM ODONATA

ETIMOLOGIA:
Odous = dentes + gnatha = mandíbula. Faz referência à maxila denteada forte e robusta
que é característica do grupo. 
Aqui, falaremos sobre as libélulas, que talvez você conheça como aviãozinho, pito-do-coisa-ruim ou cachimbau.




Esta ordem é constituída por insetos paleópteros. Os adultos apresentam aspecto geral
esguio, tamanho médio a grande e portam dois pares de asas membranosas, as quais não
dobram sobre o corpo. Já em seu estado de ninfas, são Náiades, ou seja, aquáticas. 
O desenvolvimento aqui é hemimetábolo.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO 
Olhos compostos muito desenvolvidos, os quais ocupam a maior parte da superfície da
cabeça, antenas curtas e três ocelos.
As pernas estão dispostas afim de formar uma cesta de alimentação, fêmures e tíbias
com um par de fileiras de espinhos, tarsos com três artículos, abdômen longo e estreito,
cilíndrico ou achatado dorso-ventralmente, com dez segmentos distintos. genitalia
acessória do macho complexa, desenvolvida na porção ventral dos segmentos
abdominais 2 e 3, cercos dos machos unissegmentados, adaptados a segurar a fêmea
durante a cópula.


As larvas são aquáticas e apresentam as seguintes características diagnósticas: lábio
longo e preênsil (em repouso, o premento se posiciona sobre o pós-mento), adaptado à
captura de presas; presença de lamelas caudais, normalmente com a função de

traqueobrânquias, desenvolvidas a partir dos apêndices caudais externos (epiprocto e
paraproctos) (Zygoptera) ou da parede interna do reto (Anisoptera).

DIVERSIDADE
No mundo, é conhecido cerca de 5.300 espécies, dentre as quais No Brasil, são 828
espécies, distribuídas em 14 famílias e 140 gêneros. estão presentes no Brasil.
Possuem diversos padrões de coloração de origem óptica: púrpura, verde pálido e as cores
metálicas e/ou pigmentar: amarelo, azul, verde e vermelho. 

CARACTERISTICAS DIAGNÓSTICAS 
Hemimetábolos, anfibióticos. Ninfas aquáticas e adultos terrestres. Cabeça móvel com olhos
grandes, facetados, salientes. Peças bucais mastigadoras, mandíbulas robustas. Tórax forte,
com pernas dirigidas para frente. Dois pares de asas hialinas, retangulares e longas. Abdômen
longo e fino, às vezes muito fino, com órgãos copuladores masculinos na parte anterior ventral
dos segmentos II e III.
Seu ciclo de vida inicia-se pelo aquático, que pode durar até cinco anos. Só depois disso, nasce a libélula.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
As Libélulas são importantes predadores de mosquitos  e outros insetos pequenos, como moscas, abelhas, formigas, vespas e por vezes, borboletas. 

PRINCIPAIS AMEAÇAS
Enquanto são larvas, seus principais predadores são sapos, peixes e pássaros. Já na fase adulta, seus inimigos são aranhas, louva-deuses e pássaros.

Grazia, J.; Cavichioli, R.R.; Wolff, V.R.S.; Fernandes, J.A.M. & Takiya, D.M. 2012. Hemiptera p. 347-406. In: J.A. Rafael; G.A.R. Melo; C.J.B. de Carvalho; S.A. Casari & R. Constantino. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto, Holos Editora, 810p.
https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/730/1/2014SamuelRenner.pdf
http://www.megaartigos.com.br/casamento/curiosidades-casamento/libelula-predacao-e-ciclo-de-vida
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAeigEAL/ordem-odonata


ORDEM COLEOPTERA

ETIMOLOGIA 

KOLEO (estojo) + PTERON (asas)

 DIVERSIDADE 
A Ordem é composta por cerca de 350 mil espécies, o que representa 40% de todos os insetos e 30% dos animais, formando o maior grupo de organismos da Terra (LAWRENCE; BRITTON, 1991; 1994). No Brasil, são registradas aproximadamente 28 mil espécies pertencentes a 105 famílias (CASARI; IDE, 2012).



   ORGANIZAÇÃO DO CORPO     

Prognata ou Hipognata , Cabeça arredondada (maioria) ou alongada que forma um rostro com aparelho bucal no ápice; Protórax desenvolvido; Ocelos nas larvas e olhos compostos circulares ou elípticos nos adultos; Aparelho bucal mastigador bem desenvolvido;

CARACTERÍSTICAS DIAGNOSTICAS  

A principal característica quando falamos dessa classe são os Elítros. Mas o que são estes Elítros? Nada mais é do que o primeiro par de asas desses insetos bem resistentes e de consistência coriácea ou córnea que protege o segundo par de asas que são membranosas.

                                  
                                                                     
Ou seja, o segundo par de asas é responsável por proteger o primeiro, que é responsável por voar (ver imagem 1). Entendeu?




REPRODUÇÃO


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A reprodução dos besouros em geral é sexuada, ou seja, existem  indivíduos machos e fêmeas; na família Chrysomelidae, entretanto  pode ocorrer partenogênese telítoca, ou seja, óvulos sofrem  completa maturação e dão origem apenas a fêmeas.
A maioria dos  besouros é ovípara, existindo, no entanto, espécies ovovivíparas e  vivíparas.  Dos ovos eclodem larvas que sofrem ecdises transformando-se em pupas, e posteriormente em adultos. Ou seja, esses animais tem o desenvolvimento completo (holometábolos) com fases jovens diferentes do adulto.

  INTERAÇÕES ECOLOGICAS  

Por ser uma classe muito diversa, naturalmente as interações também são, os besouros exercem uma importância desde a ciclagem de nutrientes, como a polinização de flores. 

Esses indivíduos também são responsáveis por várias infestações principalmente em armazéns de grãos. A exemplo disso existe um besouro chamado besouro marrom, que quando em contato com armazéns, pode infesta-lo por completo.
Por conseguirem se alimentarem de madeira morta, animais mortos, por exemplo, contribuem com a ciclagem de nutrientes, o que acaba favorecendo o solo, e consequentemente as plantas.

Um representante muito conhecido de todos, é o ‘’rola-bosta’’ (Digitonthophagus gazella) esse apelido vem do fato dele fazer uma bolinha de fezes de vaca e sair rolando para um buraco, onde esta bolinha servirá de alimento, a principio ela é muito disputada tá? Os besouros chegam a brigar por ela.

    REFERÊNCIAS     


https://biologo.com.br/bio/besouros/

Grazia, J.; Cavichioli, R.R.; Wolff, V.R.S.; Fernandes, J.A.M. & Takiya, D.M. 2012.  In: J.A. Rafael; G.A.R. Melo; C.J.B. de Carvalho; S.A. Casari & R. Constantino. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto, Holos Editora, 810p.



ORDEM ORTHOPTERA


ORDEM ORTHOPTERA

ETIOLOGIA
(do grego Orthos = plano; Pteron = asas).

DIVERSIDADE:
Contém uma variedade de insetos, sendo um dos mais conhecidos como gafanhotos, grilos e esperanças. Sendo, por tanto, registrado aproximadamente 33 mil espécies em escala global, das quais 1.480 mil espécies foram encontradas no Brasil.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:
Podem ter assas ou não, sendo que as formas aladas possuem quatro asas. Logo, as assas anteriores são alongadas e as posteriores são membranosas. Vale ressaltar que, algumas espécies possuem um ou dois pares de assas reduzidos ou ausentes. Além disso, o corpo é alongado e os cercos bem desenvolvidos. Já as antenas são relativamente longas. Já quando se fala de ovipositor, sua forma em tamanho dependerá das espécies, sendo que algumas serão grandes e em outros menores.

CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
Produção de sons específicos;
Asas planas;
Pernas traseiras bem desenvolvidas, especializadas para saltos.

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
A ordem apresenta desenvolvimento hemimetábolo, com reprodução de modos sexuada.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
As principais ameaças ao grupo devido a grande importância econômica culinária. Além de serem de fáceis captura. Levando em consideração sua predação feroz em produções agrícolas, podem ser alvos dos extermínios.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
A maioria é fitófaga, com hábitos alimentares diversos, tendo em vista que muitos são predadores.


      REFERENCIAS:
     ROSA, Simone Policena. Costa, C.; S. Ide & CE Simonka. 2006. Insetos Imaturos. Metamorfose e identificação. Ribeirão Preto: Holos, Editora. 249 p., ilustrado. Preço: R $60, 00. 2006.   

      B    BORROR, DONALD J. Estudos dos insetos. USAID, 1969.


ORDEM LEPIDOPTERA


ORDEM LEPIDOPTERA

ETIMOLOGIA:
(do grego lepis = escamas, e pteron = asas).

DIVERSIDADE:
A ordem dos Lepidoptera incluem as borboletas e mariposas. Sendo registrada cerca de 150.000 espécies, no qual 5.000 espécies já foram registradas no Brasil.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:
Escamas nas assas que se desprendem como poeira; A maior parte do corpo e das pernas é também cobertas por escamas; Palpos labiais bem desenvolvidos; Sendo olhos compostos e consistindo em um grande número de facetas; Algumas espécies possuem órgão sensorial denominados quetosematas. Outras espécies tem órgãos auditivos chamados de tímpanos.

CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
As peças bucais são adaptas para sugar, sendo que algumas espécies têm as peças bucais vestigiais e não se alimentam no estagio adulto.  Sendo que, a ausência de mandíbulas, com exceção do grupo Micropterigidae. Além disso, glândulas salivares modificadas.

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
As espécies desta ordem sofre metamorfose completa, ou seja: insetos holometábolos. Com reprodução sexuada ovípara.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
Devido ao seu escopo de seu corpo, muitos colecionadores a procuram para servirem de modelo para a arte.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
Pragas de cultivos; Alimentam-se de tecidos, algumas de grãos ou farinhas; Poucas espécies são predadoras de outros insetos; Algumas são brocadoras de frutas, outras são galhadoras. Apesar se alimentarem de plantas, a forma de alimentação irá variar de espécie para espécie.


https://www.bishopmuseum.org/wp-content/uploads/2016/02/Lepidoptera-Mosaic-1024x576.jpg





      REFERENCIAS:
     ROSA, Simone Policena. Costa, C.; S. Ide & CE Simonka. 2006. Insetos Imaturos. Metamorfose e identificação. Ribeirão Preto: Holos, Editora. 249 p., ilustrado. Preço: R $60, 00. 2006.   

      B    BORROR, DONALD J. Estudos dos insetos. USAID, 1969.


ORDEM DIPTERA

ETIMOLOGIA:
       Diptera: di = duas, pteron = asa. Refere-se ao número de asas funcionais encontradas, apenas um par anterior, em quase todos os membros adultos. 

DIVERSIDADE:
As dípteras (moscas e mosquitos) são uma ordem que contém talvez por volta de 160.000 espécies descritas, que são agrupadas em cerca de 150 famílias, com vários milhares de espécies de importância médica e veterinária. No Brasil, estão presentes cerca de 8.700 espécies. Esse conhecimento ainda é incipiente devido principalmente a uma alta riqueza associada a um número proporcionalmente pequeno de taxonomistas para estudá-la.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:



        Os dípteros adultos tipicamente apresentam um par de asas funcionais membranosas no mesonoto (ausente secundariamente em poucas espécies), asas posteriores reduzidas, a cabeça móvel, grandes olhos compostos e peças bucais direcionadas ventralmente, que frequentemente são formadas como um probóscide, um órgão tubular de sucção compreendendo peças bucais alongadas, com o lábio fechando ou sustentando outras peças e bucais (normalmente incluindo o labro); modificações das peças bucais para uma função picadora, normalmente relacionada com alimentação hematófaga, são encontradas em muitos grupos. Os dípteros adultos são caracterizados por apresentarem asas bem desenvolvidas no mesotórax, e halteres no metatórax. As pernas podem ser altamente modificadas, mas todas têm cinco tarsômeros.  O abdômen em sua grande maioria tem 11 segmentos. As larvas não apresentam pernas verdadeiras, o tamanho de suas cabeças variam desde uma cápsula completamente esclerotizada até acefalia sem uma capsula externa, mas com pernas um esqueleto interno. As pupas são adécticas e obtetas ou exaratas, formando um pupário.

CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
        Nas larvas a cabeça pode ser eucefálicas. Aparelho bucal do tipo sugador, segundo par de asas ele é modificado em balancins.

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
O desenvolvimento é holometábolo, ou seja, ocorre o processo de metamorfose completa. A sua reprodução é interna onde existe a cópula.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
Ecologicamente os dípteros estão distribuídos por todos os continentes, incluindo Antártica e têm colonizado com sucesso praticamente qualquer tipo de habitat, sobretudo em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval. Os dípteros tem uma importância na saúde pública pois podem ser transmissores de doenças a seres humanos, além de serem considerados pragas na parte agronômica, por algumas espécies comerem frutas e folhas.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
         O grupo díptera é um grupo muito extenso e com isso possuem um grande grupo de possíveis ameaças, vale ressaltar que existem agentes químicos com inseticidas que são ameaças diretas para vários insetos. Já falando das possíveis ameaças naturais, os dipteras tem como animais como aracnídeos (aranhas), os anuros (sapos) e alguns répteis como lagarto entre outros animais que podem ser ameaças das moscas e mosquitos  e todos os animais que fazem parte dos dípteras.


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REFERÊNCIAS
CONSTANTINO, R. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.

COURTNEY, G.W. & MERRITT, R.W. 2008. Capítulo 22. Aquatic Diptera. Part one. Larvae of aquatic Diptera, pp. 687-722. In R.W. Merritt, K.W. Cummins & M.B. Berg (eds.). An Introduction to the Aquatic Insects of North America. 4a edição. Kendall/Hunt Publishing Co. Dubuque, Iowa.



ORDEM HEMIPTERA

ETIMOLOGIA:

     Hemiptera ( /hɛˈmɪptərə/, hemípteros, do grego hemi= metade; pteron= asa

DIVERSIDADE:
      A ordem dos Hemiptera é constituída por um grupo representados, popularmente, como percevejos, barbeiros, marias-fedidas, cigarras, pulgões, moscas-brancas e cochonilhas. No grupo, são conhecidos, mundialmente, por aproximadamente 82.000 espécies, sendo que 30.000 espécies são encontradas no Brasil, no qual algumas ocupam nichos aquáticos e outras terrestres. 


ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:
   A característica mais uniforme são as peças bucais, do tipo picador-sugador, sendo composto de quatro estiletes de perfuração, sendo envolvidos por uma bainha delgada e flexível. Em geral, muitas espécies parasitas de plantas tem uma estrutura corpórea bem simples, sem asa, olhos ou antenas.


CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
    As antenas podem ter quatro ou cinco artículos; o rosto possui três ou quatro segmentos.
Apresentam peças bucais alongado, denominado rostro. Sendo, assim, com um formato alongado e segmentado. 


REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
    São hemimetábolos, não passando por metamorfose completa.  .


PRINCIPAIS INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
   Algumas espécies transmitem doenças aos vegetais e outros são vetores de doenças de vertebrados de sangue quente, incluindo humanos. Além disso, algumas espécies constituem pragas de lavouras.A maioria das espécies são fitófagas, porém outras espécies são predadoras de outros insetos.


PRINCIPAIS AMEAÇAS AO GRUPO:

 As principais ameaças aos grupos se tem devido são estilo de vida como pragas, causando prejuízos para agricultura. Por outra perspectiva, devido a produção de corantes, goma-laca entre outros produtos, esse grupo é alvo para a economia.



     
       REFERENCIAS:
     ROSA, Simone Policena. Costa, C.; S. Ide & CE Simonka. 2006. Insetos Imaturos. Metamorfose e identificação. Ribeirão Preto: Holos, Editora. 249 p., ilustrado. Preço: R $60, 00. 2006.   

      B    BORROR, DONALD J. Estudos dos insetos. USAID, 1969.







ORDEM ISOPTERA

ORDEM ISOPTERA:

ETIMOLOGIA:

A etimologia dos isopteras deriva-se do termo grego isos = igual e pteron = asas, e tupi kodi’i, já outro nome utilizado no Brasil é o termo “Itapicuim” foi originado dos termos tupis’ tá (“pedra”) e piku’i, já o termo térmite origina-se do latim tarmite “verme” então poderíamos dizer que os isopteras são considerados os vermes de pedra.

DIVERSIDADE:
Os cupins formam um pequeno clado automórfico com certa de 3 mil espécies descritas no mundo no Brasil foi descrito cerca de 320 espécies.  

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:

  A cabeça é hipógnata ou prógnata, as peças bucais são blatoídes e mandibuladas, mas variam entre castas: os soldados com frequência apresentam um desenvolvimento bizarro de suas mandíbulas ou um prolongamento anterior. Os olhos compostos são, na maioria das vezes, reduzidos e as antenas são longas e multiarticuladas com um número variável de artículos. As asas são membranosas, com nervação restrita; as asas anteriores e posteriores são semelhantes, exceto em Mastotermes, que têm nervação complexa e o lobo anal das asas posteriores expandido. Todas as castas apresentam no fim do abdômen um par de cercos com um a cinco artículos cada. A genitália externa é ausente, exceto em Mastotermes, em que as fêmeas têm um ovipositor blatoíde reduzido e o macho apresenta um órgão copulatório membranoso.



CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:


REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
   Sabendo que os isopteras são insetos que vivem em sociedade fica claro que cada um dos seus indivíduos tem suas funções definidas, distribuídos nele os operários, soldados reis e rainhas. Os reis e rainhas são os indivíduos férteis, a reprodução externa acontece com as revoadas de machos alados que saem da colônia procurando ambientes mais favoráveis ao processo de reprodução, então o casal é formado, geralmente os isopteras. A cópula ocorre e os ovos são postos pela nova rainha, e as rainhas podem viver até 50 anos. Seu desenvolvimento é de forma hemimetábolos apresentando assim o um processo incompleto de metamorfose.
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
Em geral, os cupins se alimentam de matéria vegetal, mas podem se alimentar de produtos de origem animal. Desempenham importante papel ecológico na ciclagem de nutrientes e aeração do solo. Mas podem ser alimentos de outros animais, vivendo em tronco de árvores, no solo, formando casas em residências, árvores, folhas, cultivadores de fungos entre outros lugares.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
    Existem algumas ameaças químicas como venenos para matar os isopteras, porém existem predadores naturais, um deles são as formigas (Formicidae), em algumas partes do mundo seres humanos fazem o consumo dos isopteras, alguns outros mamíferos já foram flagrados comendo cupins, um animal que come cupim diretamente são os tamanduás, além de outros répteis, nematoides e algumas aves, podem ser considerados predadores ameaçando os isopteras.  

https://photos.smugmug.com/Orders/Invertebrates/Orders/Isoptera/i-Cb2KTKs/0/dfcdae3c/L/termites-guarding-nest-entrance_15656406931_o-L.jpg
https://bugwoodcloud.org/bugwoodwiki/thumb/Isoptera.jpg/350px-Isoptera.jpg



REFERÊNCIAS

GULLAN, P.J. CRANSTON, P.S. Insentos: Fundamentos da Entomologia- 5.ed. – Rio de Janeiro: Roca, 2017.

CONSTANTINO, R. Isoptera. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.
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