ORDEM ISOPTERA

ORDEM ISOPTERA:

ETIMOLOGIA:

A etimologia dos isopteras deriva-se do termo grego isos = igual e pteron = asas, e tupi kodi’i, já outro nome utilizado no Brasil é o termo “Itapicuim” foi originado dos termos tupis’ tá (“pedra”) e piku’i, já o termo térmite origina-se do latim tarmite “verme” então poderíamos dizer que os isopteras são considerados os vermes de pedra.

DIVERSIDADE:
Os cupins formam um pequeno clado automórfico com certa de 3 mil espécies descritas no mundo no Brasil foi descrito cerca de 320 espécies.  

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:

  A cabeça é hipógnata ou prógnata, as peças bucais são blatoídes e mandibuladas, mas variam entre castas: os soldados com frequência apresentam um desenvolvimento bizarro de suas mandíbulas ou um prolongamento anterior. Os olhos compostos são, na maioria das vezes, reduzidos e as antenas são longas e multiarticuladas com um número variável de artículos. As asas são membranosas, com nervação restrita; as asas anteriores e posteriores são semelhantes, exceto em Mastotermes, que têm nervação complexa e o lobo anal das asas posteriores expandido. Todas as castas apresentam no fim do abdômen um par de cercos com um a cinco artículos cada. A genitália externa é ausente, exceto em Mastotermes, em que as fêmeas têm um ovipositor blatoíde reduzido e o macho apresenta um órgão copulatório membranoso.



CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:


REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
   Sabendo que os isopteras são insetos que vivem em sociedade fica claro que cada um dos seus indivíduos tem suas funções definidas, distribuídos nele os operários, soldados reis e rainhas. Os reis e rainhas são os indivíduos férteis, a reprodução externa acontece com as revoadas de machos alados que saem da colônia procurando ambientes mais favoráveis ao processo de reprodução, então o casal é formado, geralmente os isopteras. A cópula ocorre e os ovos são postos pela nova rainha, e as rainhas podem viver até 50 anos. Seu desenvolvimento é de forma hemimetábolos apresentando assim o um processo incompleto de metamorfose.
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
Em geral, os cupins se alimentam de matéria vegetal, mas podem se alimentar de produtos de origem animal. Desempenham importante papel ecológico na ciclagem de nutrientes e aeração do solo. Mas podem ser alimentos de outros animais, vivendo em tronco de árvores, no solo, formando casas em residências, árvores, folhas, cultivadores de fungos entre outros lugares.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
    Existem algumas ameaças químicas como venenos para matar os isopteras, porém existem predadores naturais, um deles são as formigas (Formicidae), em algumas partes do mundo seres humanos fazem o consumo dos isopteras, alguns outros mamíferos já foram flagrados comendo cupins, um animal que come cupim diretamente são os tamanduás, além de outros répteis, nematoides e algumas aves, podem ser considerados predadores ameaçando os isopteras.  

https://photos.smugmug.com/Orders/Invertebrates/Orders/Isoptera/i-Cb2KTKs/0/dfcdae3c/L/termites-guarding-nest-entrance_15656406931_o-L.jpg
https://bugwoodcloud.org/bugwoodwiki/thumb/Isoptera.jpg/350px-Isoptera.jpg



REFERÊNCIAS

GULLAN, P.J. CRANSTON, P.S. Insentos: Fundamentos da Entomologia- 5.ed. – Rio de Janeiro: Roca, 2017.

CONSTANTINO, R. Isoptera. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.
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