ORDEM COLEOPTERA

ETIMOLOGIA 

KOLEO (estojo) + PTERON (asas)

 DIVERSIDADE 
A Ordem é composta por cerca de 350 mil espécies, o que representa 40% de todos os insetos e 30% dos animais, formando o maior grupo de organismos da Terra (LAWRENCE; BRITTON, 1991; 1994). No Brasil, são registradas aproximadamente 28 mil espécies pertencentes a 105 famílias (CASARI; IDE, 2012).



   ORGANIZAÇÃO DO CORPO     

Prognata ou Hipognata , Cabeça arredondada (maioria) ou alongada que forma um rostro com aparelho bucal no ápice; Protórax desenvolvido; Ocelos nas larvas e olhos compostos circulares ou elípticos nos adultos; Aparelho bucal mastigador bem desenvolvido;

CARACTERÍSTICAS DIAGNOSTICAS  

A principal característica quando falamos dessa classe são os Elítros. Mas o que são estes Elítros? Nada mais é do que o primeiro par de asas desses insetos bem resistentes e de consistência coriácea ou córnea que protege o segundo par de asas que são membranosas.

                                  
                                                                     
Ou seja, o segundo par de asas é responsável por proteger o primeiro, que é responsável por voar (ver imagem 1). Entendeu?




REPRODUÇÃO


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A reprodução dos besouros em geral é sexuada, ou seja, existem  indivíduos machos e fêmeas; na família Chrysomelidae, entretanto  pode ocorrer partenogênese telítoca, ou seja, óvulos sofrem  completa maturação e dão origem apenas a fêmeas.
A maioria dos  besouros é ovípara, existindo, no entanto, espécies ovovivíparas e  vivíparas.  Dos ovos eclodem larvas que sofrem ecdises transformando-se em pupas, e posteriormente em adultos. Ou seja, esses animais tem o desenvolvimento completo (holometábolos) com fases jovens diferentes do adulto.

  INTERAÇÕES ECOLOGICAS  

Por ser uma classe muito diversa, naturalmente as interações também são, os besouros exercem uma importância desde a ciclagem de nutrientes, como a polinização de flores. 

Esses indivíduos também são responsáveis por várias infestações principalmente em armazéns de grãos. A exemplo disso existe um besouro chamado besouro marrom, que quando em contato com armazéns, pode infesta-lo por completo.
Por conseguirem se alimentarem de madeira morta, animais mortos, por exemplo, contribuem com a ciclagem de nutrientes, o que acaba favorecendo o solo, e consequentemente as plantas.

Um representante muito conhecido de todos, é o ‘’rola-bosta’’ (Digitonthophagus gazella) esse apelido vem do fato dele fazer uma bolinha de fezes de vaca e sair rolando para um buraco, onde esta bolinha servirá de alimento, a principio ela é muito disputada tá? Os besouros chegam a brigar por ela.

    REFERÊNCIAS     


https://biologo.com.br/bio/besouros/

Grazia, J.; Cavichioli, R.R.; Wolff, V.R.S.; Fernandes, J.A.M. & Takiya, D.M. 2012.  In: J.A. Rafael; G.A.R. Melo; C.J.B. de Carvalho; S.A. Casari & R. Constantino. Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto, Holos Editora, 810p.



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