ORDEM DIPTERA

ETIMOLOGIA:
       Diptera: di = duas, pteron = asa. Refere-se ao número de asas funcionais encontradas, apenas um par anterior, em quase todos os membros adultos. 

DIVERSIDADE:
As dípteras (moscas e mosquitos) são uma ordem que contém talvez por volta de 160.000 espécies descritas, que são agrupadas em cerca de 150 famílias, com vários milhares de espécies de importância médica e veterinária. No Brasil, estão presentes cerca de 8.700 espécies. Esse conhecimento ainda é incipiente devido principalmente a uma alta riqueza associada a um número proporcionalmente pequeno de taxonomistas para estudá-la.

ORGANIZAÇÃO GERAL DO CORPO:



        Os dípteros adultos tipicamente apresentam um par de asas funcionais membranosas no mesonoto (ausente secundariamente em poucas espécies), asas posteriores reduzidas, a cabeça móvel, grandes olhos compostos e peças bucais direcionadas ventralmente, que frequentemente são formadas como um probóscide, um órgão tubular de sucção compreendendo peças bucais alongadas, com o lábio fechando ou sustentando outras peças e bucais (normalmente incluindo o labro); modificações das peças bucais para uma função picadora, normalmente relacionada com alimentação hematófaga, são encontradas em muitos grupos. Os dípteros adultos são caracterizados por apresentarem asas bem desenvolvidas no mesotórax, e halteres no metatórax. As pernas podem ser altamente modificadas, mas todas têm cinco tarsômeros.  O abdômen em sua grande maioria tem 11 segmentos. As larvas não apresentam pernas verdadeiras, o tamanho de suas cabeças variam desde uma cápsula completamente esclerotizada até acefalia sem uma capsula externa, mas com pernas um esqueleto interno. As pupas são adécticas e obtetas ou exaratas, formando um pupário.

CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS:
        Nas larvas a cabeça pode ser eucefálicas. Aparelho bucal do tipo sugador, segundo par de asas ele é modificado em balancins.

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
O desenvolvimento é holometábolo, ou seja, ocorre o processo de metamorfose completa. A sua reprodução é interna onde existe a cópula.

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
Ecologicamente os dípteros estão distribuídos por todos os continentes, incluindo Antártica e têm colonizado com sucesso praticamente qualquer tipo de habitat, sobretudo em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval. Os dípteros tem uma importância na saúde pública pois podem ser transmissores de doenças a seres humanos, além de serem considerados pragas na parte agronômica, por algumas espécies comerem frutas e folhas.

PRINCIPAIS AMEAÇAS:
         O grupo díptera é um grupo muito extenso e com isso possuem um grande grupo de possíveis ameaças, vale ressaltar que existem agentes químicos com inseticidas que são ameaças diretas para vários insetos. Já falando das possíveis ameaças naturais, os dipteras tem como animais como aracnídeos (aranhas), os anuros (sapos) e alguns répteis como lagarto entre outros animais que podem ser ameaças das moscas e mosquitos  e todos os animais que fazem parte dos dípteras.


https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcThXrC1qhES4E0uizIJytYAoCsm-pK5VaImnX1VdmEciwvSBJ2K7A

REFERÊNCIAS
CONSTANTINO, R. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.

COURTNEY, G.W. & MERRITT, R.W. 2008. Capítulo 22. Aquatic Diptera. Part one. Larvae of aquatic Diptera, pp. 687-722. In R.W. Merritt, K.W. Cummins & M.B. Berg (eds.). An Introduction to the Aquatic Insects of North America. 4a edição. Kendall/Hunt Publishing Co. Dubuque, Iowa.



← Anterior Proxima → Página inicial

Nenhum comentário:

Postar um comentário